São várias as circunstâncias que podem levar o Médico Dentista a recomendar a extração de um dente. Isso é muito comum nos adultos e ninguém está livre disso.
Mas há quem, por receio, vá adiando esse procedimento. Será que isso se justifica?
Tire essa e mais dúvidas neste Guia que preparámos para si.
Saiba, por exemplo, quando esta cirurgia é aconselhada, como é realizada e quais são os cuidados que se devem ter durante a recuperação.
Vamos a isso?
A exodontia – termo técnico – é realizada com frequência nos adultos, como resultado de vários tipos de problemas dentários – cárie dentária grave, infeção ou falta de espaço na boca, por exemplo.
A remoção de um dente que está visível é relativamente simples. Por outro lado, quando este está abaixo da superfície (incluso), o processo já é mais complexo e trabalhoso.
Qualquer dente pode ter que ser extraído, sendo que o terceiro molar (dente do siso) ganha um papel destaque, uma vez que provoca dores e outros problemas em boa parte das pessoas.
Geralmente, é extraído apenas 1 dente por consulta cirúrgica, embora também seja possível extraírem-se 2 ou 3 dentes, por exemplo – este procedimento é chamado de exodontia múltipla.
Nas crianças também pode haver a necessidade de se extrair algum dos dentes de leite, embora seja algo menos comum.
A extração de de um dente pode ser dividida entre simples e cirúrgica.
É simples quando o dente está visível na boca e é cirúrgica quando este não chega a sequer a nascer ou nasce apenas de forma parcial.
A extração simples é realizada com recurso a um anestésico local, para que não sinta dor. Neste casos, o Médico Dentista utiliza um elevador odontológico para libertar o dente e depois uma pinça para proceder à sua remoção.
Já na extração cirúrgica, além da anestesia local, pode também ser dado um anestésico intravenoso, para que se sinta mais relaxado durante o processo.
Nos casos mais graves, a anestesia geral é aconselhada e, se isso acontecer, estará a “dormir” durante o processo.
Para se extrair um dente incluso, é necessário fazer-se um corte ou uma pequena incisão na gengiva e retirar o osso que o cobre, antes de o remover. Por vezes, um dente difícil de puxar, pode ter que ser partido em pequenos pedaços.
As mais recentes técnicas e avanços tecnológicos fizeram com que este processo se tornasse muito simples e praticamente indolor.
Na realidade, é possível que sinta uma ligeira pressão, mas não é algo doloroso.
Como já foi dito, o Médico Dentista utiliza anestesia para a realização do procedimento. E, para além do mais, após a cirurgia, são, por norma, prescritos medicamentos analgésicos para ajudar a aliviar as dores que possa sentir.
Todos os dentes podem ter, eventualmente, de ser extraídos. Perceba agora quais são as situações mais comuns.
A extração do dente do siso é muito frequente, uma vez que são raras as pessoas que não se queixam de problemas.
Geralmente, é uma cirurgia de curta duração. Ainda assim, o tempo varia conforme a forma, a posição do dente, bem como a gravidade do caso.
Retirar um dente do siso que nasceu normalmente é mais simples do que extrair um dente do siso incluso ou semi-incluso – que não está visível ou apenas nasceu de forma parcial.
Uma cárie dentária severa pode provocar danos irreversíveis nos dentes e, nesses casos, a extração dentária é a única coisa que se pode fazer.
Por exemplo, uma cárie grave pode levar a que as bactérias invadam a polpa dentária e causem uma infeção.
E quando essa infeção é séria, tirar o dente afetado surge como uma solução necessária para que esta não se espalhe
Caso esteja muito danificado ou infetado, o dente de leite pode ter que ser extraído – de forma a evitar que a infeção se alastre, bem como para eliminar a dor que a criança está a sentir.
A extração dentária é algo muito frequente nos tratamentos ortodônticos.
Remover 1 ou 2 dentes, antes do aparelho ser colocado, ajuda a criar mais espaço na boca e, por vezes, é essencial para que se atinjam os resultados esperados.
Nos casos em que o abcesso está muito grande e o dente extremamente danificado, é possível que o tenha mesmo que o retirar.
Nestas situações, a opinião final é do Médico Dentista. Este é o profissional indicado para definir o que se deve fazer.
A extração do dente por doença periodontal é sempre vista como um último recurso. Mas pode ter que acontecer. Tudo depende do quão avançado está o problema.
Como se trata de uma pequena cirurgia, não são necessários grandes cuidados antes da cirurgia. Em todo o caso, é sempre importante que mantenha os seus exames de rotina em dia, para prevenir possíveis complicações.
Além disso, é indicado ainda que opte por fazer refeições leves, nos dias anteriores ao procedimento, e que siga à risca a medicação que lhe for indicada pelo seu dentista – caso precise de o fazer.
Nota: se tiver algum problema de saúde, fale abertamente sobre isso com o seu Médico Dentista.
Após a extração do dente, é fundamental que tenha vários cuidados, para que a cicatrização ocorra normalmente e não existam complicações, como a alveolite (infeção).
Então, o que deve fazer?
O ideal é fazer refeições leves. Fique, a seguir, com alguns exemplos:
A recuperação é geralmente muito rápida, sendo que, em muitos casos, não é necessário período de repouso. Ainda assim, nos dias seguintes à cirurgia, devem ser evitados esforços físicos intensos.
É habitual que, 3 dias após a remoção do dente, as gengivas comecem a cicatrizar.
O período de cicatrização está dependente da dificuldade da cirurgia, bem como dos cuidados que são realizados no pós-operatório.
Contudo, em geral, 1 semana depois, a abertura deixada pelo dente já deverá estar praticamente fechada e as gengivas deixam de estar inchadas e doridas.
O mais aconselhável é que durma de barriga para cima, nos primeiros 3 a 7 dias. Não se recomenda que durma de lado ou mesmo de bruços, uma vez que isso pode adicionar pressão extra à área que está em recuperação.
Esta é uma intervenção bastante segura. Mas, como em todas as cirurgias, existem riscos e podem surgir algumas problemas:
É possível que o Médico Dentista receite alguns medicamentos, como é o caso dos antibióticos e dos analgésicos.
Na maioria dos pacientes saudáveis, o sistema imunológico está preparado para lidar com as bactérias orais, que possam entrar na corrente sanguínea, por consequência da exodontia.
Assim sendo, os antibióticos são prescritos apenas quando existem complicações, como a infeção.
De acordo com um estudo publicado na National Library of Medicine, este género de medicamentos quando são “administrados a pessoas saudáveis, para prevenir infeções, podem causar mais danos do que benefícios, tanto para os pacientes individuais como para a população como um todo”.
Como forma de aliviar as dores que possam existir no pós-operatório, podem ser prescritas medicações anestésicas e antiinflamatórias, como o Paracetamol ou o Ibuprufeno.
O preço da intervenção varia conforme a complexidade do caso, bem como do local onde esta é realizada. A extração simples é mais barata do que a extração cirúrgica – uma vez que, neste último caso, pode ser necessário fazer a secção da coroa do dente ou a remoção do osso e isso é algo bem mais complexo.
Na AngelSmile, uma remoção simples custa 40 euros. Já a remoção mais complexa (quando se trata de um dente incluso) ronda os 150 euros.
A extração do dente do siso pode ser bastante simples, mas também muito complexa e, dependendo da situação, os valores da cirurgia, em Portugal, variam entre os 50 e os 250 euros.
Muitas vezes, arrancar um dente pode trazer alguns problemas, caso não se compense o espaço que fica em aberto. Estes são alguns deles:
Nesse sentido, é muito importante conversar com o Médico Dentista sobre isso, de forma a que se restabeleça a estética e a funcionalidade dentária.
Nota: Quando se trata de dentes do siso, dentes de leite ou dentes que são retirados em tratamentos ortodônticos, esta questão geralmente não se coloca.
Perceba, a seguir, como pode substituir o dente ou dentes que perdeu.
O que as próteses fixas fazem é ocupar o ‘buraco’ deixado pelos dentes em falta, restabelecendo a função perdida e garantindo, ao mesmo tempo, um aspeto estético bastante atrativo e uma maior facilidade de adaptação.
Estas próteses não podem ser retiradas, no dia a dia, pelos pacientes, sendo que isso é apenas possível em consulta com o Médico Dentista.
Uma prótese dentária removível pode ser retirada da boca pelo próprio paciente, a qualquer momento.
Existem dois tipos de prótese: as acrílicas e as esqueléticas. Estas também podem ser parciais ou totais. As próteses parciais são utilizadas nas pessoas que ainda têm alguns dentes e as totais em quem já não tem nenhum dente. Qual a mais indicada? Descubra aqui.
É possível substituir apenas um dente ou a totalidade dos dentes em falta, com recurso a os implantes dentários. Os implantes são uma espécie de parafusos, feitos normalmente em titânio.
No fundo, são o tratamento de eleição para a substituição de 1 ou mais dentes, por 3 razões fundamentais:
A extração de um dente é, por vezes, inevitável.
Uma infeção, uma cárie profunda ou dentes do siso que causem problemas recorrentes são algumas das possíveis razões para ter de realizar este procedimento.
E, se for o seu caso, já sabe que não precisa de ter receio.
Como foi dito, a cirurgia é normalmente bastante simples, segura e nada dolorosa. E na AngelSmile temos todos os recursos necessários para que esta seja um sucesso.
Caso tenha mais alguma dúvida, pode sempre entrar em contacto. Estamos sempre disponíveis para ajudar.
Ou, então, se preferir, deixe um comentário.
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